Praça Oswaldo Felicíssimo (Jardim Guanabara) - sem CEP pelos Correios


Engenheiro civil e topógrafo, Oswaldo Felicíssimo nasceu em 18 de fevereiro de 1920, na cidade mineira de Brasília (originalmente Contendas e que após Brasília-DF como capital do país, passou-se a chamar Brasília de Minas), filho de Chrispim Felicíssimo e Maria Amélia Parrela Felicíssimo.
Foi criado em Montes Claros, onde fez o Primário nas Escolas Anexas à Escola Normal de Montes Claros e também o Secundário.
Cursava Engenharia de Minas na Escola de Minas de Ouro Preto, veio para o Rio de Janeiro nos anos 40 (aliás, tendo passado no concurso para topógrafo da Prefeitura do Distrito Federal em 1946) para estudar Topografia no Exército, mas acabou se formando em Engenharia Civil pela Escola Nacional de Engenharia da então Universidade do Brasil (UnB, hoje UFRJ) em 1952.
No Rio, exerceu os cargos de topógrafo e posteriormente engenheiro da Prefeitura do Distrito Federal, além da Companhia Auxiliar de Viação e Obras (Cavo).
Foi engenheiro-chefe nas obras dos aeroportos de Salvador, em 1958; de Parnaíba (no Piauí), em 1959/60; e de Vitória da Conquista, na Bahia, em 1961, além de um trecho de 120 km da Rio-Bahia.
Declinando de um convite para trabalhar no Acre, voltou ao Rio em 1962, sendo o responsável pela pavimentação do Aterro da Glória, no trecho próximo ao Museu de Arte Moderna.
Com Carlos Lacerda (1960-1965) à frente do Estado da Guanabara (1960-1975), coordenou Administrações Regionais, tendo sido por um breve período administrador regional de Madureira e, posteriormente, de Irajá (1963-64).
Com a virada em 1964, seguiu no governo de Negrão de Lima (1965-1971), voltando para a Secretaria de Obras, trabalhando na então Sursan (Superintedência de Urbanismo, mais ou menos antecessora da atual RioUrbe) e chefe do Distrito de Obras de Irajá e de São Cristóvão.
Morador do Jardim Guanabara desde 1966, foi chefe da Defesa Civil Municipal, quando de sua criação, por ocasião da fusão dos estados do Rio e da Guanabara (em 1975), já na administração do então já prefeito Marcos Tamoyo (1975-1979).
Faleceu em 28 de setembro de 1983, aos 63 anos, trabalhando na Subsecretaria de Obras, não tendo chegado a se aposentar.
O logradouro (que abrange não só a área entre as ruas Gregório de Castro Moraes e Breno Guimarães, mas também o terreno entre esta e a Bocaiúva) leva seu nome desde 14 de outubro de 1985.

Agradecimentos aos filhos Wagner e Leonora Felicíssimo, por muitas das informações e pela cessão da foto, de 1950; e a Norberto Felicíssimo e a Chrispim Felicíssimo Neto pelos contatos
Com dados da Wikipedia, Câmara Municipal do Rio de Janeiro e www.montesclaros.com

PRINCIPAL