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Acrocomia aculeata é uma palmeira nativa brasileira e uma das duas espécies que são popularmente conhecidas pelos nomes de macaúba, macaíba, boicaiuva, macaúva, coco-de-catarro, coco-baboso, coco-de-espinho, coco-macaúba, macajuba, macaibeira, macajá, mucajá, mocajá, bocaiuva, chiclete-de-baiano, macacauba, macaiba, macaibeira, macaúva, mucaia, mucaja e mucajaba.
A outra é a Acrocomia intumescens. Sua principal característica são os espinhos escuros, longos e pontiagudos na região dos nós.
"Macaíba" vem do tupi ma'kaí'ba (através da junção de bacaba + yuba, que significa "coco amarelo"). "Bocaiuva" vem do tupi mokaie'yba. Acrocomia vem dos termos gregos akron (uma) e kome (cabeleira), numa referência ao formato em coroa das folhas da planta.
A palmeira, que apresenta altura de até 15 metros, é uma árvore ornamental. Seus frutos são comestíveis, e de sua amêndoa se extrai um óleo fino semelhante ao da oliveira. Seu óleo é também uma das principais fontes para a produção de biodiesel. Do miolo do tronco, se faz uma fécula nutritiva, as folhas são forrageiras e têm fibras têxteis usadas para fazer redes e linhas de pescar. A madeira é usada em construções rurais.
Sua presença é indicativa de solos férteis e a frutificação ocorre entre três e cinco anos de idade. O cacho pode ter até 60 km e a palmeira produz de quatro a seis cachos por ano. A espécie pode sobreviver por 100 anos mas seu plantio ainda é difícil.
O óleo da macaúba, além do uso alimentício, é de excepcional qualidade para uso industrial. Alguns estudos apontam para provável utilização comercial para os dois usos. O fruto também é comestível, assim como o palmito, considerado uma iguaria. Sua torta é também considerada de alto valor nutritivo para alimentação de gado.
Em Cuiabá, o fruto é muito apreciado principalmente pelas crianças e também é conhecida como "chiclete cuiabano".
A planta é encontrada principalmente na floresta latifoliada semidecídua da Mata Atlântica, desde o Pará até São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Além do Brasil, ocorre na Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Venezuela, nas três Guianas, no México e em toda a América Central.
Bocaiuva também é um município mineiro, cerca de 369 km ao norte da capital, Belo Horizonte. É a quinta cidade mais populosa do Norte de Minas e a 69ª do estado, com população estimada em 2013 em 48.974 habitantes, os bocaiuvenses.
Está na bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha.
A cidade surgiu em 15 de junho de 1553, originada pelas expedições de Spinoza e Navarro. Eles vinham de Porto Seguro a procura de riquezas. Alguns integrantes dessa expedição resolveram permanecer no local por acha as terras promissoras.
A bandeira de Fernão Dias Leme iniciou a segunda entrada de pessoas na região. Pertenciam a essa bandeira Mathias Cardoso e Antônio Gonçalves Figueira.
Em 1700 surgiu em Bocaiuva a imagem do Senhor do Bonfim, que também contribuiu para o povoamento da região.
O primeiro nome oficial do lugar foi Curato de Macaúbas, depois Arraial do Senhor do Bonfim, depois, Freguesia do Senhor do Bonfim, Vila do Jequitaí, Vila Nova do Jequitaí.
Em 14 de julho de 1888, o município passa a denominação de Bocaiuva, com o coronel Manoel Freire Figueiredo Fonseca.

Fonte e brasão: Wikipedia
Foto: www.agenciaminas.mg.gov.br



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