Rua Murilo Maldonado (Portuguesa [casinhas]) - CEP: 21932-495


Joaquim Murillo (com dois "LL") Maldonado nasceu a 7 de agosto de 1920, um dos oito filhos do casal Joaquim Guilherme de Sousa Leitão Maldonado, neto do visconde de Jaguaribe e de Diva Corrêa. Nascido no município de Nova Iguaçu, por força de atividade itinerante de seu pai, enquanto funcionário público federal, Maldonado foi irmão de Lêda Maldonado Sant'Anna (sem descendência), Neuza Maldonado Cruel (sem descendência), Fernando Maldonado, Solony Maldonado de Carvalho, Marcílio Maldonado (sem descendência), Marília Maldonado Silveira, e de Gilda Maldonado Novais, rigorosamente todos funcionários de carreira pública, como parecia rezar uma tradição público-administrativa familiar. Deixou geração, na cidade do Rio de Janeiro, de seu casamento com Deolinda Fernandes, falecida em 24 de dezembro de 1986.
Bacharel em Direito, formou-se oficial de carreira da Polícia Militar carioca, chegando ao seu cargo máximo - comandante do Estado-Maior - no início dos anos 70. Na mesma instituição, tivera passado anteriormente pelo presídio da Ilha Grande, como seu diretor.
Embora tenha recebido convite para a Diretoria do Detran, não ocupou o cargo. Também foi diretor da extinta Guarda Civil e - o que era mais importante para ele - o primeiro comandante do batalhão da Ilha do Governador, construído para ele comandar, à época do governador Negrão de Lima (1965-1971), hoje 17º BPM.
Tendo atingido o ápice de sua carreira militar, em lugar de aposentar-se das funções públicas, assim como seduzido pelo processo democrático que se reinstaurava no país ao final da década de 1970, Maldonado decidiu candidatar-se a vereador, pelo extinto MDB, à primeira eleição municipal do período da ditadura militar. Eleito com expressiva votação, assumiu a Vice-presidência da Câmara carioca em 1° de março de 1977, haja vista sua vasta qualificação público-administrativa anterior.
Exerceu ainda um mandato como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pelo PMDB, na década de 80.
Sua carreira política, entretanto, foi interrompida por motivo de saúde, que mais adiante o levou a falecer em 1997, na cidade do Rio de Janeiro.
Deixou duas filhas - Rosana Fernandes Maldonado e Diva Regina Fernandes Maldonado de Barros - ambas moradoras da Ilha -, seis netos e três bisnetos, todos insulanos.
Em sua memória, a Prefeitura do Rio batizou na Portuguesa a antiga rua R com seu nome (embora só com um "L"), já que a Ilha do Governador havia sido seu forte reduto eleitoral.

Agradecimentos a Marcone Malta de Albuquerque, pela indicação; ao jornalista Marcos Alexandre de Souza Gomes e a Edna Alves, do Cerimonial da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, pelos contatos; e às filhas Rosana Maldonado (por parte das informações) e Diva Maldonado, pela cessão da fotografia
Fonte: Wikipedia

PRINCIPAL