Rua Morávia (Cocotá) - CEP: 21921-030


A Morávia (Morava em tcheco) é uma região da Europa Central, formando hoje em dia a parte oriental da República Tcheca. Suas principais cidades são Brno (que é capital da Morávia do Sul), Olomouc e Ostrava. Seu nome vem do Rio Morava, às margens do qual um grupo de eslavos se estabeleceu por volta de 500 d.C. Os morávios falam diversos dialetos do
Tem fronteiras com a Boêmia a oeste; a Áustria ao sul, a Eslováquia a leste e a Polônia e Silésia ao norte. A Grande Morávia foi um reino eslavo que de 833 até início do século X compreendeu os atuais territórios correspondentes às atuais República Tcheca, Eslováquia e NE da Hungria. O primeiro uso do termo "Grande Morávia" remonta a cerca de 950. O termo "Morávia" não diz respeito apenas à região correspondente a atual Morávia mas também aos territórios ao longo do rio de mesmo nome e de sua capital chamada Morava. Um dos predecessores da Grande Morávia foi provavelmente o reino de Samo, surgido por volta de 623-658, que não era um reino instituído mas uma confederação de povos.
As primeiras estruturas políticas da Grande Morávia surgiram após as missões de padres irlandeses à região na primeira metade do século VIII d.C. Em 789, Carlos Magno, rei dos francos, enviou o arcebispo de Salzburg à Morávia para que ele avaliasse a situação dos povos eslavos. Além da conversão, os clérigos francos tinha como objetivo fortalecer a autoridade da Igreja e do Império Franco entre os eslavos. Em 828, os francos fundaram a primeira igreja em Nitra. Nessa época, o principado era governado por Pribina (?-861). Após o Tratado de Verdun em 843, o rei Luís, o Germânico (804-876) herdou a França Oriental e decidiu expandir sua autoridade ao leste. Os francos jogaram os líderes eslavos uns contra os outros e garantiram a supremacia na região. Em 833, Mojmir da Morava derrubou Pribina, príncipe de Nitra, e unificou a Grande Morávia, fundando um Império. Mojmir I governou o Império da Grande Morávia de 833 a 846 d.C.
Durante a maior parte de sua curta história, o reino da Grande Morávia foi um Estado vassalo do reino franco. Em 846, o rei Luís, o Germânico aproveitou-se da debilidade institucional do governo de Mojmir I, e substitui o rei pelo o sobrinho de Mojmir, Ratislav de Nitra. Durante o reinado de Ratislav (846-870), as colinas de Slanské foram incorporadas. Entre 853 e 854, Ratislav apoiou um opositor de Luís, o Germânico durante um conflito interno do reino franco, o que levou este último a invadir a Grande Morávia em 855. A guerra franco-morávia (855-859) encerrou-se com um tratado de paz favorável ao monarca eslavo.
Ratislav também tentou adquirir autonomia eclesiástica em relação às dioceses francas. Em 862, ele pediu ao imperador Miguel III de Bizâncio que enviasse missionários e um bispo à Grande Morávia, o que foi realizado em 863. Em 864, os búlgaros e francos aliaram-se para submeter o império eslavo e Ratislav aceitou a suserania de Luís, o Germânico. Os francos temiam que o Império da Grande Morávia adquirisse autonomia demais, ameaçando a existência dos vizinhos. Em 870, após uma nova invasão franca, o príncipe pró-germânicos Svatopluk I derrubou Ratislav e subiu ao trono.
Os principados de seu reino foram divididos entre seus três filhos, tendo Mojmir II sucedido o pai como imperador da Grande Morávia (894-907). O reinado de Mojmir foi marcado por conflitos contra francos e magiares, tendo estes últimos se apoderado do território da Grande Morávia em 907, após o assassinato do imperador em combate.
Houve também o Protetorado da Boêmia e Morávia, de maioria étnica tcheca, que a Alemanha nazista criou nas partes centrais da Boêmia, Morávia e Silésia tcheca no que é hoje a República Tcheca. Foi criado em 15 de março de 1939 e durou até 1945.

Fonte e mapa com a posição da Morávia (em verde) dentro da República Tcheca (verde+cinza): Wikipedia

PRINCIPAL