Jordão de Oliveira nasceu em 13 de outubro de 1900 em Aracaju e veio ainda jovem para o Rio. Fez parte do quadro de docentes da Escola Nacional de Belas-Artes (da qual havia sido aluno), alem de ter se tornado presidente da Sociedade de Belas-Artes, em 1937. Há obras suas no Museu Nacional de Belas Artes e no Palácio do Catete, no Rio; e no Palácio Olímpio Campos, em Aracaju, onde, aliás, há também uma rua em seu nome, no bairro de Atalaia.
Segundo "O Globo Ilha" de 19.08.2012, "foi um dos artistas que eternizaram em suas pinturas as paisagens da Ilha do Governador, num período em que a fotografia não era acessível a todos".
Ainda segundo a publicação, "na década de 1940, ele fazia parte de um grupo que se reunia aos domingos em sessões de pintura realizadas em diferentes pontos do bairro. A turma se autointitulava 'Colmeinha', inspirada em outro grupo já existente, com sede na Quinta da Boa Vista, chamado 'Colmeia'. O ponto de encontro dos pintores da Ilha era justamente a casa de Jordao, na então Rua Bojuru. Além da pintura, a obra de Jordão de Oliveira abrange a poesia. Ele pertencia ao grupo formado também pelo escritor Jorge Amado e pelos pintores Candido Portinari e Gutmann Bicho e dedicado ao gênero".
Faleceu no Rio de Janeiro, em 1980; dois anos depois, através da Lei nº 365/82, sancionada no dia 21 de outubro de 1982, a Rua Bojuru (que significa, em tupi-guarani, "boca de cobra" [de bo (bói)+juru] ou "confluir, desembocar, fazer a foz" [mbo+juru]), onde morou (e cuja casa está lá até hoje), passou a se chamar Jordão de Oliveira.
Antes de Bojuru, a rua já havia levado o nome de Pio Dutra, que hoje nomeia outra rua na mesma Freguesia.
Fonte: Correios; "O Globo Ilha", edição 1.562, de 19.08.2012, texto de Maísa Capobianco; www.dicionarioinformal.com.br e o extinto fotolog Ilha Hoje
Foto: extinto fotolog Ilha do Governador