Praia Congonhas do Campo (Bancários [Praia do Barão]) - CEP: 21910-410

(antiga Praia do Barão [mormente Praia Barão de Capanema], anteriormente Praia da Estação, inicialmente parte da Praia de Cocotá [mormente Cocotá Pequeno])


Inicialmente, era parte da Praia de Cocotá (mormente, Cocotá Pequeno); posteriormente, passou a se chamar Praia da Estação, em função do atracadouro no local.
Posteriormente, por iniciativa de Pio Dutra, passou a se chamar Praia Barão de Capanema e depois somente Praia do Barão - nome que perdura até hoje na terminologia popular local, inclusive para denominar toda a região -, em homenagem a Guilherme Schüch, morador do local.
Em 1966, mudou de nome para Praia Congonhas do Campo, em homenagem ao município do Estado de Minas Gerais. Localiza-se a uma latitude 20º29'59" sul e a uma longitude 43º51'28" oeste, estando entre serras, a uma altitude de 871 metros. Sua população estimada em 2009 era de 45.742 habitantes, os congonhense. Possui uma área de 306,45 km².
A cidade é formada por três distritos: o de Congonhas (distrito-sede), Alto Maranhão e Lobo Leite.
A região é atravessada pelo Rio Maranhão (em cujas margens foi fundado o arraial primitivo), que recebe as águas dos córregos Santo Antônio, Goiabeiras e Soledade. É do encontro do Rio Maranhão com o córrego Santo Antônio que tem-se início o Rio Paraopeba.
O solo é rico em minério de ferro de alto teor, sendo que no passado também já foi expressiva a mineração em busca de ouro, metal encontrado até nos dias atuais, apesar de não ser em escala industrial.
Situada a 70 km de Belo Horizonte, somente Congonhas - seu nome oficial - possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. No adro do santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Aleijadinho esculpiu em pedra-sabão as famosas imagens de 12 profetas em tamanho real que são visitadas anualmente por milhares de turistas do Brasil e de todo o mundo.
Além disto, as seis capelas que compõem o Jardim dos Passos em frente à basílica representam a Via Sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro também pelo artista. Em 1985, todo este conjunto foi tombado pela Unesco e transformado em patrimônio cultural da humanidade.
O município possui como maior fonte de renda a extração mineral e a indústria metalúrgica com destaque para a mina de Casa de Pedra (Companhia Siderúrgica Nacional - CSN), a Mina da Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, hoje incorporada à CVRD) e a Mina Viga (que atualmente pertence à Ferrous).
Congonhas teve origem em 1757 quando foi fundado o santuário do Bom Jesus de Matosinhos, por Feliciano Mendes, de Guimarães, nascido em Portugal, de início modesta cruz e oratório; ele era tão pobre que até morrer, em 1765, pedia esmolas.
Contribuíram com grandes quantias Francisco de Lima; Manuel Rodrigues Coelho, Bernardo Pires da Silva, de modo que se começou a nave central da igreja; em 1787 foi colocada diante do altar-mor a imagem do Cristo morto; custódia e vasos sacros de prata foram encomendados ao ourives Felizardo Mendes. Em 1819 requisitaram-se os serviços do pintor Manuel da Costa Ataíde para restaurar pintura da capela-mor. De 1769 a 1772 trabalhou ali o mestre João de Carvalhais, recebendo 32 oitavas "à conta da pintura do altar de santo Antônio". Data de 1781 a última menção a Carvalhais: recebeu oito oitavas "de feitio de duas imagens de Cristo dos colaterais" para a igreja.
Em 1812, o barão Wilhelm Ludwig von Eschwege instalou no arraial, com a intenção pioneira no país de produzir ferro, sua Fábrica Patriótica, com Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen e o intendente Câmara, sendo tal local situado às margens da rodovia BR-040, nas proximidades da Mina da Fábrica (nome dado em alusão a Fábrica Patriótica), hoje pertencente à Vale.

Agradecimentos ao Prof. Jaime Moraes Filho, por parte das informações
Fonte: Wikipedia
Foto do santuário: Alexandre Machado (CC)



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