Carioca de Santa Teresa, Sidney Álvaro Miller Filho nasceu em 18 de abril de 1945, no Rio de Janeiro e faleceu em 16 de julho de 1980, na mesma cidade.
Começou a compor aos 17 anos de idade. Teve seu trabalho como compositor registrado pela primeira vez em 1965, com a gravação de "Queixa", samba feito em parceria com Zé Kéti e Paulo Tiago.
Participou dos seguintes festivais de música: em 1965, do I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior (SP), com "Queixa", interpretada por Cyro Monteiro e classificada em 4º lugar; em 1967, do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record (SP), com a canção "A estrada e o violeiro", interpretada por Nara Leão e Sidney Miller, que recebeu o prêmio de Melhor Letra; e em 1968, do I Festival de Juiz de Fora (MG), com a canção "Sem assunto", interpretada por Cynara e Cybele e classificada em primeiro lugar.
No teatro, participou, como compositor, ao lado de Theo de Barros, Caetano Veloso e Gilberto Gil, da trilha sonora da peça "Arena conta Tiradentes", de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, apresentada em 1967.
No ano seguinte, organizou, com Paulo Afonso Grisolli, o espetáculo "Yes, nós temos Braguinha", com o compositor João de Barro, montado no Teatro Casa Grande (RJ). Ainda nesse ano, relançou, com Grisolli, a cantora Marlene, no show "Carnavália", que contou com a participação da cronista Eneida. O espetáculo, apresentado no Teatro Casa Grande (RJ), foi gravado em dois LPs para o Museu da Imagem e do Som, com produção de Ricardo Cravo Albin.
Em 1969, organizou o espetáculo "Alice no país do divino maravilhoso", ao lado de Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos, Luís Carlos Maciel, Sueli Costa, Marcos Flaksmann e Marlene.
Compôs, em 1972, a trilha sonora da peça "Por mares nunca dantes navegados", de Orlando Miranda, apresentada no Teatro Municipal (RJ).
Em 1974, compôs a música da peça "A torre em concurso", de Joaquim Manuel de Macedo, encenada no Teatro Gláucio Gill (1974).
Para o cinema, compôs as trilhas sonoras de "Senhores da terra", de Paulo Tiago (1969); e "Vida de artista" (1971) e "Ovelha negra" (1974), ambos de Haroldo Marinho Barbosa.
Atuou como produtor musical do disco "Coisas deste mundo", de Nara Leão, lançado em 1969 pela Philips, sendo responsável pelo show apresentado pela cantora na boate Sucata (RJ) nesse mesmo ano.
A morte de Sidney Miller foi causada por suicídio, de acordo com diversas fontes, como o livro de Alexandre Pavan, "Timoneiro".
Com informações do Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira e da Wikipedia
Foto: Funarte