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Paranaense de Rio Negro e filho de pai austríaco, Max Wolff Filho nasceu em 29 de julho de 1911 e faleceu em Biscaia, no dia 12 de abril de 1945.
Participou da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na frente de combate italiana durante a Segunda Guerra Mundial.
Wolff alistou-se em Curitiba, aos 18 anos, no 15º Batalhão de Caçadores, unidade extinta cujas instalações são hoje ocupadas pelo 20º Batalhão de Infantaria Blindado Sargento Max Wolff Filho (20º BIB), em Curitiba. Na década de 1930 muda-se coma família para a cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, e ingressa em sua Polícia Militar na qual permanece por uma década. No ano de 1944, como terceiro-sargento daquela Corporação, apresenta-se voluntariamente para compor a FEB integrando a então 1ª Companhia do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), em São João del-Rei (MG).
Destacou-se por sua bravura no decorrer da guerra.
No dia 12 de abril de 1945, o 11º RI recebeu a missão de reconhecer a região de Monte Forte e Biscaia.
Max Wolff foi voluntário para comandar a patrulha de reconhecimento, que foi constituída por 19 militares que se haviam destacado por competência e bravura em outros combates.
Nessa missão, foi fatalmente atingido por uma rajada de metralhadora alemã, que o atingiu na altura do peito.
Entre seus pertences foi encontrado um bilhete escrito pouco antes aos amigos e à filha de 10 anos: "Aos parentes e amigos. Estou bem. À minha querida filhinha - Papai vai bem e voltará breve."
Foi agraciado post mortem com as medalhas de Campanha de Sangue e Cruz de Combate, do Brasil; e com a medalha Bronze Star, dos EUA.
Foi sepultado no Cemitério Militar Brasileiro, em Pistoia, na Itália; posteriormente, seus restos mortais foram trasladados para o Brasil.

Fonte: Exército Brasileiro e "Fatos e Homens na Segunda Guerra", de Joel Silveira
Foto: www.anvfeb.com.br



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