Palavra de origem tupi, "guanabara" pode ter três significados: Iguaá-Mbara (iguaá = enseada do rio, e mbará = mar); ou então guana ("seio") bara ("mar"), "mar do seio", em referência ao formato arredondado da baía e à fartura de pesca que proporcionava; ou ainda kûárana pará ("mar do que se assemelha a enseada", pela junção de kûá, "enseada" , rana, "semelhança" e pará, "mar"
O nome é uma alusão ao fato de, na época, a Baía de Guanabara não ter a entrada tão estreita como hoje, pois o conjunto dos morros Cara de Cão, Pão de Açúcar e Urca formavam uma ilha chamada Ilha da Trindade e não uma península, como atualmente, fruto de um aterramento realizado no século XVI.)
A baía é a resultante de uma depressão tectônica formada no Cenozoico, entre dois blocos de falha geológica: a chamada Serra dos Órgãos e diversos maciços costeiros, menores.
Constitui a segunda maior baía, em extensão, do litoral brasileiro, com uma área de aproximadamente 380 km².
Considerando-se a sua barra como uma linha imaginária que se estende da ponta de Copacabana até à ponta de Itaipu, esta sofre um estreitamento entre a ponta da Fortaleza de São João, na cidade do Rio de Janeiro, e a ponta da Fortaleza de Santa Cruz, na de Niterói, com uma largura aproximada de 1.600 metros. Relativamente no meio dessa passagem, ergue-se uma laje rochosa (Ilha da Laje), utilizada desde os colonizadores como ponto de apoio à defesa da barra, o atual Forte Tamandaré (antigo Forte da Laje).
As profundidades médias na baía são de 3 metros na área do fundo, 8,3 metros na altura da Ponte Rio-Niterói e de 17 metros no canal de entrada da barra. Na área do fundo, onde deságuam a maior parte dos rios, o acúmulo de sedimentos constituiu manguezais, envoltos pela vegetação própria da Mata Atlântica.
Fonte: Wikipedia
Foto de satélite (Nasa)