Inicialmente Rua 2 e posteriormente Rua Capitão Cláudio Coutinho, a Rua Roberto Pinto leva este nome em homenagem ao jogador do Bangu e posteriormente técnico de futebol.
Roberto Rosa Pinto nasceu em Mendes (Estado do Rio), em 24 de setembro de 1937. Com sangue nobre de craque, Roberto era sobrinho do lendário Jair Rosa Pinto e começou sua carreira nas divisões de base do Vasco da Gama, na primeira metade dos anos 50.
Passou por todas as categorias até chegar ao aspirante e logo em seguida ao elenco de profissionais no ano de 1957. Com 1;65 e apenas 55kg, Roberto Pinto entrou na vaga deixada por Vavá, que havia sido negociado com o futebol espanhol.
Foi titular do Vasco da Gama no Campeonato Carioca de 1958.
Era clássico e gostava de atuar quase sempre com as meias arriadas. Rotulado como jogador que não se empenhava na disputa das jogadas e também como um "prendedor de bola", Roberto voltou ao time de aspirantes no começo de 1961 e ali permaneceu até 1962, quando conquistou o bicampeonato da categoria.
Roberto Pinto se tornou um dos grandes nomes do Bangu dos anos 60. Tornou-se um grande lançador, municiando os pontas Paulo Borges e Mateus no esquema armado pelo técnico Tim no certame de 1963. Além de alimentar a linha de ataque alvirrubro, Roberto Pinto também marcava muitos gols, até porque era o cobrador oficial de pênaltis.
Acusado de fazer "corpo mole" contra o Fluminense, na partida que acabou com o sonho do título na penúltima rodada do campeonato carioca de 1963, o craque caiu em desgraça.
Afastado do time, perdeu a chance de excursionar pela América do Sul no início de 1964 e só foi reintegrado ao elenco durante o Torneio Rio-São Paulo.
Voltou muito bem e foi um dos destaques da equipe no Campeonato carioca, chegando a marcar dois gols em cima do Vasco em uma partida disputada em São Januário. Mas o Bangu novamente perdeu o título para o Fluminense sendo vice-campeão.
Depois de ser vice outra vez em 1965, Roberto Pinto disputou apenas o Torneio Rio-São Paulo de 1966 pelo clube de Moça Bonita e foi vendido justamente para o Fluminense, perdendo assim a chance de figurar no time do Bangu que foi o campeão carioca de 1966.
Não permaneceu por muito tempo nas Laranjeiras, saindo do Fluminense queimado e com quase 30 anos nas costas. Corria o ano de 1967 quando o jogador foi negociado com o Botafogo F.C. de Ribeirão Preto.
Pela primeira vez, Roberto deixava o circo dos "grandes clubes" e tinha um grande desafio pela frente. O time da pantera estava no rebolo e seriamente ameaçado pelo rebaixamento.
No final, o Botafogo permaneceu na divisão especial. Foram duas temporadas muito boas em Ribeirão Preto, em 1967 e 1968. No ano de 1969 Roberto Pinto foi contratado pela A.A. Ponte Preta, onde marcou época não só naquele ano, como em 1970 e 1971.
No final de 1971, Roberto voltou ao Rio de Janeiro para defender as cores do Olaria, onde encerrou a carreira, em 1974, aos 37 anos de idade.
Ao pendurar as chuteiras, virou treinador de quase todos os clubes por onde passou (Olaria, Vasco, Fluminense).
Roberto Pinto faleceu vitimado por um atropelamento no Rio de Janeiro, em 1994.
Fonte: Decreto nº 26.229, de 17 de fevereiro de 2006 (http://cm-rio-de-janeiro.jusbrasil.com.br), http://tardesdepacaembu.wordpress.com, http://terceirotempo.bol.uol.com.br e www.bangu.net
Foto: www.bangu.net