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Publicado em 1879, "Primeiros Sonhos" é um livro de poesias de Raimundo Correia.
Magistrado, professor, diplomata e poeta, Raimundo da Mota de Azevedo Correia nasceu em São Luís, em 13 de maio de 1859 e faleceu em Paris, a 13 de setembro de 1911.
Correia fez sua estreia literária com esse livro. Eram versos da adolescência, influenciados pelo romantismo, que, a rigor, desde a morte de Castro Alves, em 1871, já entrara em franco declínio. Quase todos os grandes poetas românticos já haviam morrido. Ele os admirava, principalmente os da segunda geração, a de Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Álvares de Azevedo, que também começaram a produzir ainda muito jovens. O livro contém 45 poemas, um deles datado de 1878, 20 de 77 e dois são de 76, quando o poeta tinha 16 ou 17 anos. Antes, inclusive na infância, já escrevera outros, que nunca chegaram a ser publicados. Muitos anos depois, em entrevista a João do Rio, lembrou dessas tentativas poéticas, confessando que para ele "o fazer versos não passava então de uma brincadeira, de um meio cômodo e inofensivo de gracejar com os camaradas da mesma idade".
Fonte: ABL, www.brasiliana.usp.br e Wikipedia
Reprodução da capa: www.brasiliana.usp.br
Foto: Wikipedia
Publicado em 1879, "Primeiros Sonhos" é um livro de poesias de Raimundo Correia.
Magistrado, professor, diplomata e poeta, Raimundo da Mota de Azevedo Correia nasceu em São Luís, em 13 de maio de 1859 e faleceu em Paris, a 13 de setembro de 1911.
Correia fez sua estreia literária com esse livro. Eram versos da adolescência, influenciados pelo romantismo, que, a rigor, desde a morte de Castro Alves, em 1871, já entrara em franco declínio. Quase todos os grandes poetas românticos já haviam morrido. Ele os admirava, principalmente os da segunda geração, a de Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Álvares de Azevedo, que também começaram a produzir ainda muito jovens. O livro contém 45 poemas, um deles datado de 1878, 20 de 77 e dois são de 76, quando o poeta tinha 16 ou 17 anos. Antes, inclusive na infância, já escrevera outros, que nunca chegaram a ser publicados. Muitos anos depois, em entrevista a João do Rio, lembrou dessas tentativas poéticas, confessando que para ele "o fazer versos não passava então de uma brincadeira, de um meio cômodo e inofensivo de gracejar com os camaradas da mesma idade".
Fonte: ABL, www.brasiliana.usp.br e Wikipedia
Reprodução da capa: www.brasiliana.usp.br
Foto: Wikipedia