Rua Neide da Mangueira (Jardim Guanabara) - CEP: 21941-007
Porta-bandeira da Estação Primeira de Mangueira, Neide Gomes Santana (ou Neide da Mangueira, como viria a ser conhecida) nasceu em 18 de julho de 1947.
Segundo seu filho Wanderson "Goy" (como é conhecido), desfilou pela escola por 29 anos, "exceto em 1967, quando teve uma desavença com a Diretoria".
Inicial e paralelamente, tocava o restaurante e loja Bar da Neide no recém-inaugurado Cadeg, em Benfica.
Segundo o site www.nacaoverdeerosa.com.br, "ela trazia consigo a convicção de que uma porta-bandeira nunca devia trocar de escola, por maior que fosse a oferta. Certa vez, quando perguntada pela jornalista Lena Frias sobre uma possível troca de bandeira, ela respondeu: 'Eu não posso. eu nunca consegui nem pensar em sair em outra escola que não a minha. Se alguém me pagar pra desfilar, aí já é obrigação. Estarei sendo uma empregada e porta bandeira não pode ser empregada de ninguém. Ela é a dona do ouro do carnaval, ela é a soberana que representa seu povo, é a bandeira do povo. Como é que a bandeira do povo pode prestar vassalagem a alguém?'."
Foi pentacampeã consecutiva do Estandarte de Ouro (feito inédito até hoje), sendo vencedora de 1972 a 1976, ano em que, aliás, foi capa da revista "Veja" do dia 3 de março, ilustrando o manchetão "As últimas rainhas do samba".
Seu senso de humor era tão grande que chegou a dizer que quando envelhecesse não iria pra ala das baianas, e, sim, pra bateria.
De acordo com Goy, por 14 anos seguidos, levou o troféu do Chacrinha, mas "depois de muita reclamação porque só dava ela, a Globo passou minha mãe para hors-concours"...
Ainda segundo ele, "faleceu em 5 de junho de 1980" (embora muitos sites de samba creditem como tendo sido em 1981).
Neste último ano, em 24 de agosto, por iniciativa do então vereador Itagoré Barreto (na época, do então [ainda] MDB), a Lei nº 235 - sancionada pelo prefeito da época, Julio Coutinho (1980-83) - "autoriza o Poder Executivo a dar o nome de Neide Gomes Santana a uma rua no bairro de Mangueira".
Agradecimentos a Carlos Oliveira (Mumu) e Leonardo Rangel, ambos da Nação Verde e Rosa, por contatos e informações; a Luzinete Lima (nora de Neide), pelos contatos; e a Wanderson Goy por muitas das informações
Com informações do Centro Cultural Pequena África (http://pequenaafrica.zip.net), http://pointdosmsepb.blogspot.com.br, Torcida Organizada Nação Verde e Rosa (www.nacaoverdeerosa.com.br), Câmara Muncipal do Rio de Janeiro e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Departamento Cultural da Estação Primeira de Mangueira
Porta-bandeira da Estação Primeira de Mangueira, Neide Gomes Santana (ou Neide da Mangueira, como viria a ser conhecida) nasceu em 18 de julho de 1947.
Segundo seu filho Wanderson "Goy" (como é conhecido), desfilou pela escola por 29 anos, "exceto em 1967, quando teve uma desavença com a Diretoria".
Inicial e paralelamente, tocava o restaurante e loja Bar da Neide no recém-inaugurado Cadeg, em Benfica.
Segundo o site www.nacaoverdeerosa.com.br, "ela trazia consigo a convicção de que uma porta-bandeira nunca devia trocar de escola, por maior que fosse a oferta. Certa vez, quando perguntada pela jornalista Lena Frias sobre uma possível troca de bandeira, ela respondeu: 'Eu não posso. eu nunca consegui nem pensar em sair em outra escola que não a minha. Se alguém me pagar pra desfilar, aí já é obrigação. Estarei sendo uma empregada e porta bandeira não pode ser empregada de ninguém. Ela é a dona do ouro do carnaval, ela é a soberana que representa seu povo, é a bandeira do povo. Como é que a bandeira do povo pode prestar vassalagem a alguém?'."
Foi pentacampeã consecutiva do Estandarte de Ouro (feito inédito até hoje), sendo vencedora de 1972 a 1976, ano em que, aliás, foi capa da revista "Veja" do dia 3 de março, ilustrando o manchetão "As últimas rainhas do samba".
Seu senso de humor era tão grande que chegou a dizer que quando envelhecesse não iria pra ala das baianas, e, sim, pra bateria.
De acordo com Goy, por 14 anos seguidos, levou o troféu do Chacrinha, mas "depois de muita reclamação porque só dava ela, a Globo passou minha mãe para hors-concours"...
Ainda segundo ele, "faleceu em 5 de junho de 1980" (embora muitos sites de samba creditem como tendo sido em 1981).
Neste último ano, em 24 de agosto, por iniciativa do então vereador Itagoré Barreto (na época, do então [ainda] MDB), a Lei nº 235 - sancionada pelo prefeito da época, Julio Coutinho (1980-83) - "autoriza o Poder Executivo a dar o nome de Neide Gomes Santana a uma rua no bairro de Mangueira".
Agradecimentos a Carlos Oliveira (Mumu) e Leonardo Rangel, ambos da Nação Verde e Rosa, por contatos e informações; a Luzinete Lima (nora de Neide), pelos contatos; e a Wanderson Goy por muitas das informações
Com informações do Centro Cultural Pequena África (http://pequenaafrica.zip.net), http://pointdosmsepb.blogspot.com.br, Torcida Organizada Nação Verde e Rosa (www.nacaoverdeerosa.com.br), Câmara Muncipal do Rio de Janeiro e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Departamento Cultural da Estação Primeira de Mangueira