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Irmão da compositora Isolda e seu grande parceiro musical, Milton Carlos Bourdot nasceu em 13 de novembro de 1954, em São Paulo.
Seu bisavô e avó maternos foram maestros e compositores. Começou a interessar-se pela música, ainda criança, fazendo estórias e músicas para teatrinhos de bonecos com a irmã e também com ela, atuou como backing vocal.
Gravou seu primeiro disco em 1970, tendo como destaque as músicas "Desta vez te perdi", "Tudo parou", "Eu vou caminhar" e "Um presente para ela", parcerias com Isolda.
Em 1973, gravou "Samba quadrado" e "Você precisa saber das coisas", também parcerias com a irmã. Nesse mesmo ano, teve a primeira de suas composições gravadas por Roberto Carlos, "Amigos, amigos". Dois anos depois, lançou novo LP que trazia algumas de sua composições com Isolda, entre as quais, "Amanhã é outro dia", "Foi ela um tema de amor", "Eu juro que te morreria minha" e "Tele-rodovia".
Em 1976, Roberto Carlos emplacaria dois grandes sucessos de Milton Carlos e Isolda: "Pelo avesso" e "Um jeito estúpido de te amar". Nesse ano, o quarto LP de Milton Carlos foi lançado, trazendo novas composições suas com Isolda, como "Uma valsa, por favor" e "Último samba-canção".
Faleceu em 21 de outubro de 1976, em um acidente de carro na Rodovia Anhanguera, em São Paulo. Na ocasião, fazia grande sucesso nas rádios com a regravação da marchinha "Dorinha, meu amor", de J. Francisco de Freitas. Sua morte provocou grande repercussão na imprensa, especialmente na mídia paulista.
Seu último LP foi lançado no ano seguinte, com novas parcerias com a irmã, tais como "Enredo", "Ana Cláudia", "Maria de Tal" e "Saudade do Bexiga".

Com informações do Dicionário Cravo Albim
Foto: http://neolandcanino.blogspot.com

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