Rua Lourenço da Veiga (Ribeira) - CEP: 21930-070

(antiga Rua Alfa)


Diogo Lourenço da Veiga (cerca de 1530 - São Salvador da Bahia, 17 de junho de 1581) foi um administrador colonial português, governador-geral do Brasil entre 1578 e a sua morte.
Sob sua administração, o governo geral do Brasil Colonial volta a ser unificado em São Salvador da Bahia. Foi prioridade de seu governo a obra de conquista e povoamento, sobretudo no litoral, por onde continuavam atacando quadrilhas de traficantes que se fixaram em vários pontos. Em 1579, começou a reprimir o contrabando nas enseadas do Cabo Frio, confiscando os entrepostos ou, em último caso, incendiando-os.
Durante seu governo, a exploração do interior da Bahia desenvolveu-se. João Coelho de Sousa subiu o Rio São Francisco, onde fundou o povoado de Quebrobó. Também chegaram à capital notícias de descobertas de ouro e de pedras preciosas. Antônio Dias Adorno, após uma grande expedição que levaria até os confins das Minas de Ouro, voltou à Bahia para pedir recursos com que pudesse levar avante a exploração dos tesouros que dizia haver encontrado .
Ainda durante seu governo, após receber denúncias de que haveria exploração dos índios pelos jesuítas, visitou os aldeamentos já catequizados, junto com José de Anchieta, o provedor Cristóvão de Barros, o ouvidor Cosme Rangel e o reitor Gregório Serrão, sem no entanto encontrar qualquer desvio. Segundo o próprio Anchieta, "visitou as aldeias dos índios cristãos, com muito gosto e lágrimas de devoção, vendo as doutrinas, procissões, disciplinas e comunhões dos índios e as missas de cantos de órgão, oficiadas com flautas, pelos filhos dos mesmos índios. Favoreceu a cristandade no que pode, mandando ir para as ditas aldeias dos cristãos alguns índios que os portugueses trouxeram do sertão enganados [...], e assim muitos deles morreram batizados e alguns vivem ainda. E trabalhou sempre de conservar a liberdade de todos os índios".
Foi durante o seu governo que foi construído o Castelo das Portas de São Bento, em Salvador.
Até 1935, chamava-se Rua Alfa (alpha), a primeira letra do alfabeto grego. É derivada da letra fenícia aleph. Letras que surgiram de alfa incluem o A do latim e a letra A do alfabeto cirílico.
A letra alfa maiúscula geralmente não é utilizada como símbolo porque costuma ser escrita de forma idêntica ao A latino. Já a minúscula é usada como símbolo para a aceleração angular, coeficiente linear de dilatação térmica e para proporcionalidade em física.

Fonte: Wikipedia, com informações do Ruas Rio
Ilustração: http://maltez.info

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