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Compositor, Jorge Alves de Oliveira (ou "Pelado", como era conhecido no meio do samba) nasceu no morro da Mangueira, em 1921.
Seu pai, José Alves de Oliveira, foi um dos fundadores da Escola de Samba Unidos da Mangueira e também ficou conhecido como Zé das Pastorinhas, por dirigir um grupo de pastoras pertencentes ao morro. Pelado foi criado com outro grande compositor da Mangueira, Geraldo Pereira, um dos sambistas míticos dos anos 40/50.
Fora do mundo do samba, "Pelado da Mangueira" (como também era conhecido) trabalhou como colchoeiro.
Com o compositor Comprido, fez "Estamos aí", seu maior sucesso.
Dentre seus parceiros constaram Cícero e Hélio Turco, ambos também pertencentes à Ala dos Compositores da Mangueira.
Teve vários sambas-enredos que ganharam Carnavais pela Mangueira, entre eles "História de um Preto-Velho" (com Comprido e Hélio Turco) que classificou a escola em terceiro lugar do Grupo 1 no ano de 1964. 13 anos depois, em 1977, Leci Brandão gravou o samba no disco "Coisas do meu pessoal".
Em 2000, o Arquivo-Geral da Cidade do Rio de Janeiro produziu um CD duplo "Mangueira - sambas de terreiro e outros sambas", projeto da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura e idealizado por Lélia Coelho Frota, diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Neste disco, em homenagem aos compositores da Mangueira, foi incluída sua composição "Estamos aí".
Jorge de Oliveira faleceu em 1980 no Rio de Janeiro.

Fonte: Decreto 2.731, de 17 de agosto de 1980 - Prefeitura do Rio de Janeiro (http://docvirt.no-ip.com/docreader.net), com informações do Dicionário Cravo Albim
Foto: http://pagodedamassa.blogspot.com.br

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