Rua Henrique Martins Saldanha (Cocotá [Tijolinhos]) - CEP: 21921-547
Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Afonso Henrique Martins Saldanha nasceu no dia 22 de setembro de 1918, em Olinda (PE), filho de João Baptista Martins Saldanha e Maria da Conceição de Barros Saldanha.
Casado com Idalina Saldanha, Afonso Saldanha (como às vezes aparece também creditado) era pai de cinco filhos e professor de História, Geografia e Ciências. Exerceu o magistério em diversos estabelecimentos de ensino na cidade do Rio de Janeiro, citando-se o Colégio Rui Barbosa, o Colégio Mello e Souza, o Instituto de Educação Brasil-América.
Dirigiu também o Colégio Helvécio Xavier Lopes, no Rio de Janeiro.
Convidado por Antônio Houaiss, Saldanha colaborou na Enciclopaedia Brittannica, escrevendo verbetes ligados à educação. Era, ainda, inspetor federal do Ministério da Educação e Cultura.
Foi presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio, na época ainda da Guanabara) de 1967 a 1969. Foi reeleito para novo mandato - de 1969 a 1972. Não chegou a ser empossado porque foi cassado. Preso em 1970, foi levado para o DOI-Codi/RJ e torturado. Os torturadores se preocuparam particularmente em dar choques elétricos sobre uma verruga que Saldanha possuía na cabeça. Após 42 dias foi libertado.
Segundo diagnóstico médico, isso contribuiu para desencadear um processo de metástase que acabou levando Saldanha à morte, em 8 de dezembro de 1974.
Fonte: Grupo Tortura Nunca Mais (www.torturanuncamais-rj.org.br) e Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio)
Foto: Sinpro-Rio
Militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Afonso Henrique Martins Saldanha nasceu no dia 22 de setembro de 1918, em Olinda (PE), filho de João Baptista Martins Saldanha e Maria da Conceição de Barros Saldanha.
Casado com Idalina Saldanha, Afonso Saldanha (como às vezes aparece também creditado) era pai de cinco filhos e professor de História, Geografia e Ciências. Exerceu o magistério em diversos estabelecimentos de ensino na cidade do Rio de Janeiro, citando-se o Colégio Rui Barbosa, o Colégio Mello e Souza, o Instituto de Educação Brasil-América.
Dirigiu também o Colégio Helvécio Xavier Lopes, no Rio de Janeiro.
Convidado por Antônio Houaiss, Saldanha colaborou na Enciclopaedia Brittannica, escrevendo verbetes ligados à educação. Era, ainda, inspetor federal do Ministério da Educação e Cultura.
Foi presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio, na época ainda da Guanabara) de 1967 a 1969. Foi reeleito para novo mandato - de 1969 a 1972. Não chegou a ser empossado porque foi cassado. Preso em 1970, foi levado para o DOI-Codi/RJ e torturado. Os torturadores se preocuparam particularmente em dar choques elétricos sobre uma verruga que Saldanha possuía na cabeça. Após 42 dias foi libertado.
Segundo diagnóstico médico, isso contribuiu para desencadear um processo de metástase que acabou levando Saldanha à morte, em 8 de dezembro de 1974.
Fonte: Grupo Tortura Nunca Mais (www.torturanuncamais-rj.org.br) e Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio)
Foto: Sinpro-Rio