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Escrito em 1917, "Espumas" é um livro de poemas de Amadeu Amaral.
Poeta, folclorista, filólogo e ensaísta brasileiro, Amadeu Ataliba Amaral Arruda Leite Penteado nasceu em Capivari (hoje Monte-Mor, em SP), a 6 de novembro de 1875 e faleceu em São Paulo, a 24 de outubro de 1929.
Autodidata, surpreendeu a todos por sua extraordinária erudição, num tempo em que não havia, em São Paulo, os estudos acadêmicos e os cursos especializados que se especializariam pouco depois. Dedicou-se paralelamente à poesia, aos estudos folclóricos e, sobretudo, à dialectologia. No Brasil, foi o primeiro a estudar cientificamente um dialeto regional. "O Dialeto Caipira", publicado em 1920, escrito à luz da lingüística, estuda o linguajar do caipira paulista da área do Vale do Rio Paraíba, analisando suas formas e esmiuçando-lhe sistematicamente o vocabulário. Esta obra é considerada como sua melhor contribuição às Letras.
Sua poesia enquadra-se na fase pós-parnasiana, das duas primeiras décadas do século XX. Como poeta, não esteve à altura de seus dois predecessores, Gonçalves Dias e Olavo Bilac, mas destacou-se pelo desejo de contribuir, com suas obras, para a elevação de seus semelhantes.
Seu primeiro livro, "Urzes", revela a influência pelo simbolismo, notadamente na parte referente aos sonetos, estética da qual se afastaria gradualmente dos volumes posteriores, "Névoa" e "Espumas", já ligados ao Parnasianismo. Em seu último livro de versos, "Lâmpada Antiga", é constituído de 60 sonetos, os quais verifica os princípios de humildade, na análise de personalidade do ser humano e dos princípios da moral e cívica, visando diretamente ao aperfeiçoamento humano.
Foi eleito para a cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, na vaga de Olavo Bilac, recebido em 14 de novembro de 1919 pelo acadêmico Magalhães Azeredo.

Fonte: Wikipedia e "Quebra-Coco, nosso bairro e nossas ruas"
Reprodução da capa: http://books.google.com.br
Foto: ABL

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