Vila Valentim Bouças (Portuguesa [casinhas])
(antiga Rua Haroldo Lobo, 91)
Localizado no gigantesco terreno correspondente ao logradouro Rua Haroldo Lobo, 91 (assim conhecido até hoje por moradores mais antigos) onde seria construído um complexo de lazer ao redor do Jockey Club Guanabara (posteriormente reinaugurado como estádio), o loteamento leva esse nome em homenagem ao economista, financista e contador Valentim Fernandes Bouças, nascido em Santos (SP), em 1° de setembro de 1891, filho de um imigrante espanhol e mãe portuguesa.
Em 1909, diplomou-se na Academia de Comércio José Bonifácio.
Quatro anos antes, já trabalhava como contínuo da Companhia Docas de Santos e ao se formar, tornou-se guarda-livros (contador sem formação) da Correia Magalhães, uma empresa de exportação de café. Depois, foi vendedor da National Cash Register, que vendia caixas registradoras, sendo eleito o melhor vendedor da América do Sul.
Conseguiu a representação da IBM para o Brasil, vendendo, e muito, as máquinas Hollerith de contabilidade de cartões perfurados, até 1949, onde chegou à Vice-presidência.
Em 1941, foi diretor da ITT, empresa de telefonia, depois diretor-fundador da Goodyear do Brasil.
Como empresário, Bouças foi ajudado pela adoção, em 1917, pelo Ministério da Fazenda, das máquinas Hollerith.
A presença de Bouças na área pública começou quando começou a colaborar com José Maria Whitaker, em 1931, na reorganização da dívida brasileira e na organização. Depois disto, participou de inúmeras comissões e delegações brasileiras. Foi secretário-geral do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda e da Conferências dos Secretários de Fazenda. Foi presidente das três primeiras conferências de Contabilidade Pública.
Participou da Conferência de Bretton Woods (1944); membro da Missão Abbink (1940 e 1949); funda a revista "Observador Econômico e Financeiro" e publica obras como "História da Dívida Externa (1950), "Estudos Econômicos e Financeiros: Meio Século de Trabalho" (1953), e "Finanças do Brasil" (20 volumes).
Participou ativamente da comissão responsável pela reformulação da contabilidade pública brasileira no início dos anos 1960.
Faleceu em 2 de fevereiro de 1964, no Rio de Janeiro.
Fonte: Rotary Ilha (www.rotaryilha.org.br), Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, www.marxists.org e www.projetovip.net
Foto: www.contabilidade-financeira.com
Localizado no gigantesco terreno correspondente ao logradouro Rua Haroldo Lobo, 91 (assim conhecido até hoje por moradores mais antigos) onde seria construído um complexo de lazer ao redor do Jockey Club Guanabara (posteriormente reinaugurado como estádio), o loteamento leva esse nome em homenagem ao economista, financista e contador Valentim Fernandes Bouças, nascido em Santos (SP), em 1° de setembro de 1891, filho de um imigrante espanhol e mãe portuguesa.
Em 1909, diplomou-se na Academia de Comércio José Bonifácio.
Quatro anos antes, já trabalhava como contínuo da Companhia Docas de Santos e ao se formar, tornou-se guarda-livros (contador sem formação) da Correia Magalhães, uma empresa de exportação de café. Depois, foi vendedor da National Cash Register, que vendia caixas registradoras, sendo eleito o melhor vendedor da América do Sul.
Conseguiu a representação da IBM para o Brasil, vendendo, e muito, as máquinas Hollerith de contabilidade de cartões perfurados, até 1949, onde chegou à Vice-presidência.
Em 1941, foi diretor da ITT, empresa de telefonia, depois diretor-fundador da Goodyear do Brasil.
Como empresário, Bouças foi ajudado pela adoção, em 1917, pelo Ministério da Fazenda, das máquinas Hollerith.
A presença de Bouças na área pública começou quando começou a colaborar com José Maria Whitaker, em 1931, na reorganização da dívida brasileira e na organização. Depois disto, participou de inúmeras comissões e delegações brasileiras. Foi secretário-geral do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda e da Conferências dos Secretários de Fazenda. Foi presidente das três primeiras conferências de Contabilidade Pública.
Participou da Conferência de Bretton Woods (1944); membro da Missão Abbink (1940 e 1949); funda a revista "Observador Econômico e Financeiro" e publica obras como "História da Dívida Externa (1950), "Estudos Econômicos e Financeiros: Meio Século de Trabalho" (1953), e "Finanças do Brasil" (20 volumes).
Participou ativamente da comissão responsável pela reformulação da contabilidade pública brasileira no início dos anos 1960.
Faleceu em 2 de fevereiro de 1964, no Rio de Janeiro.
Fonte: Rotary Ilha (www.rotaryilha.org.br), Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, www.marxists.org e www.projetovip.net
Foto: www.contabilidade-financeira.com
Localizado no gigantesco terreno correspondente ao logradouro Rua Haroldo Lobo, 91 (assim conhecido até hoje por moradores mais antigos) onde seria construído um complexo de lazer ao redor do Jockey Club Guanabara (posteriormente reinaugurado como estádio), o loteamento leva esse nome em homenagem ao economista, financista e contador Valentim Fernandes Bouças, nascido em Santos (SP), em 1° de setembro de 1891, filho de um imigrante espanhol e mãe portuguesa.
Em 1909, diplomou-se na Academia de Comércio José Bonifácio.
Quatro anos antes, já trabalhava como contínuo da Companhia Docas de Santos e ao se formar, tornou-se guarda-livros (contador sem formação) da Correia Magalhães, uma empresa de exportação de café. Depois, foi vendedor da National Cash Register, que vendia caixas registradoras, sendo eleito o melhor vendedor da América do Sul.
Conseguiu a representação da IBM para o Brasil, vendendo, e muito, as máquinas Hollerith de contabilidade de cartões perfurados, até 1949, onde chegou à Vice-presidência.
Em 1941, foi diretor da ITT, empresa de telefonia, depois diretor-fundador da Goodyear do Brasil.
Como empresário, Bouças foi ajudado pela adoção, em 1917, pelo Ministério da Fazenda, das máquinas Hollerith.
A presença de Bouças na área pública começou quando começou a colaborar com José Maria Whitaker, em 1931, na reorganização da dívida brasileira e na organização. Depois disto, participou de inúmeras comissões e delegações brasileiras. Foi secretário-geral do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda e da Conferências dos Secretários de Fazenda. Foi presidente das três primeiras conferências de Contabilidade Pública.
Participou da Conferência de Bretton Woods (1944); membro da Missão Abbink (1940 e 1949); funda a revista "Observador Econômico e Financeiro" e publica obras como "História da Dívida Externa (1950), "Estudos Econômicos e Financeiros: Meio Século de Trabalho" (1953), e "Finanças do Brasil" (20 volumes).
Participou ativamente da comissão responsável pela reformulação da contabilidade pública brasileira no início dos anos 1960.
Faleceu em 2 de fevereiro de 1964, no Rio de Janeiro.
Fonte: Rotary Ilha (www.rotaryilha.org.br), Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, www.marxists.org e www.projetovip.net
Foto: www.contabilidade-financeira.com