Pichunas (Freguesia)


Pichunas - como consta em mapas e documentos oficiais - ou Pixunas - também na nomenclatura e preferencialmente pelas regras do nosso idioma, pela origem indígena (do tupi, pi'xuna) - é um pequeno roedor sul-americano da família dos murídeos (Bolomys lasiurus).
Também chamado de "ratinho do cerrado" e "rato do rabo peludo", é uma espécie diurna e noturna e alimenta-se de insetos e frutas.
De coloração oliva-acinzentada com barriga branca acinzentada, porém a coloração varia com a área geográfica em que se encontra. Fora a coloração mais clara da barriga, seus pelos são coloridos uniformemente. Possuem orelhas curtas, olhos pequenos, as solas dos pés são um pouco mais escuras que as costas.
Eles não possuem nenhuma característica fácil distinta. Sua cauda é menor que comprimento da cabeça e corpo e é levemente peluda. A média é que a cabeça e corpo do rato meçam por volta de 10,3 cm e a cauda mede 7,5 cm. O peso médio é de 35 g. Existe um leve dimorfismo sexual onde os machos são maiores que as fêmeas.
Habita a região de cerrado e da caatinga brasileira primordialmente. Seu habitat se estende do Brasil e Paraguai até a Bolívia e adentrando algumas províncias argentinas. Vive em ambientes rurais, de cerrado e modificados pelo homem para atividade agropecuária.
Esse roedor geralmente é o pequeno mamífero dominante nas áreas onde ocorre, apresentando altas densidades durante todo o ano.
Os ratinhos do cerrado têm sua reprodução concentrada no período chuvoso provavelmente aquele que proporciona condições mais favoráveis de clima e abundância de recursos alimentares para a reprodução e crescimento dos filhotes, porém no sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca. Crias por gestação: uma a 11 (em média, quatro).
A comunidade surgiu em encostas, por volta de 1930, ganhando o nome original de "Bela Vista das Pichunas" (sic), devido ao ratos que infestavam a área, consolidando-se a partir de 1951, com expansão na década de 1980-1990. Seu acesso se dá pela Rua Magno Martins.

Fonte: Rio Geo, Wikipedia e Aulete
Foto: Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre Vranjac (www.cve.saude.sp.gov.br)



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