Arujá é um município do Estado de São Paulo, localizado na região metropolitana da capital paulista, microrregião de Guarulhos. Sua população em 2010 era de 74.818 habitantes. Ocupa uma área de 97,7 km², o que resulta numa densidade demográfica de 767,77 hab/km².
Segundo o site oficial da cidade, as seguintes versões pretendem explicar as origens da palavra Arujá:
1 - Dr. João Mendes de Almeida, no seu Dicionário Geográfico da Província de São Paulo (1902), tem como certo que Arujá tem origem em "limo, lama, folhagem seca, detritos vegetais".
2 - Prof. Afonso de Freitas afirma que em seu Dicionário dos Municípios do Estado de São Paulo (1985): "Arujá é nome de um rio nascido na vila de Mogi das Cruzes".
3 - Frei Francisco dos Prazeres Maranhão (1890), no seu Glossário de Palavras Indígenas, diz que Arujá significa "morada de sapos", embora não exista nessa palavra referência a sapo.
4 - O padre Manoel da Fonseca, da Companhia de Jesus, no ano de 1752, escreve em seu livro "Vida do venerável padre Belchior de Pontes", pág. 133: "As serras de Arujá, onde parece que se foram os raios, e coriscos, como naquele lugar estivesse a oficina de Vulcano, mas com tal segurança, vivem os índios naquele sitio debaixo da proteção de Nossa Senhora da Ajuda". Os padres da Cia. de Jesus chamavam Arujá de "Serras dos Raios". Por este motivo, Arujá não teve aldeia indígena, os índios habitavam em buracos feitos no chão para se protegerem dos raios.
5 - Mas a interpretação que prevaleceu como oficial foi a de Teodoro Sampaio, na sua obra "O Tupi na geografia nacional" (1928), "abundantes de peixinhos barrigudinhos ou guarus", o que pode ser cardumes de guarus.
Arujá, no período anterior a 1700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu habitat natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Pequena aldeia e depois povoado, não se sabe ao certo em que século aconteceu; o que se sabe é que, além da extração do ouro, foi a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, o passo decisivo de seu desenvolvimento, pois a madeira servia de fonte de energia industrial e doméstica para São Paulo, na fase incial de sua urbanização.
A extração desordenada de produtos vegetais contribuiu para a primeira grande devastação da flora da região. Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares, caracterizando grandes covas conhecidas como "carvoeiras". A madeira era queimada em grandes quantidades. Coberta com capim e terra, deixando-se um respiro numa das extremidades, ficava queimando durante três dias ou mais, até se transformar em carvão vegetal.
Assim, nos séculos XIX e XX, a flora já quase totalmente devastada, os canteiros de assentamento das "carvoeiras" transformaram-se em locais de moradia, com grandes manchas de plantações de subsistência. Posteriormente, lá se instalaram fazendas maiores (cafeeiras, açucareiras, etc.), contribuindo para o aparecimento das primeiras povoações.
Arujá possui 58,7 km² de área urbana, 39 km² de área rural e 52 % de seu território é considerado área de proteção de mananciais da Região Metropolitana de São Paulo. Possuindo aproximadamente 75 mil habitantes que dão continuidade ao seu desenvolvimento iniciado em 1781.
É o município mais pobre da Região do Alto Tietê de acordo com a Fundação Seade e o Instituto do Legislativo Paulista da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O município faz parte do grupo dois na pesquisa que integra todos os 645 municípios do Estado de São Paulo; neste grupo estão incluídos os municípios mais ricos e também na Região do Alto Tietê, Mogi das Cruzes e Suzano. A lista é elaborada com base nos indicadores sociais de cada município
Fonte e brasão: Wikipedia