Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão nasceu em Macaíba (RN), em 2.10.1872. Filho do casal Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e de D. Feliciana Maria da Silva Pedroza, iniciou seus estudos, primeiramente, em Macaíba e depois em Natal.
Mais tarde, foi para Recife, formando-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Pernambuco.
Casou com a sobrinha D. Inês Barreto, filha de Juvino Barreto e Inês Maranhão e do casal nasceram seis filhos: Paulo, Laura, Judite, Juvino, Cleanto e Caio.
Participou do "Congresso Literário", que mantinha o jornal "A Tribuna". Com outros companheiros, fundou o "Grêmio Polymathico". Dirigiu o jornal "A República", "onde teve o ensejo de reafirmar o seu invencível valor de jornalista e homem de letras escrevendo, sem assinar, crônicas, tópicos e editoriais".
No final do século XIX, exerceu a função de promotor público em Macaíba e secretário de Estado na administração do seu irmão Pedro Velho. Em 14 de junho de 1899, foi eleito governador do Estado, conduzindo o Rio Grande do Norte de 1900 a 1904.
Na sua gestão, aprovou a lei nº 145, de 6 de agosto de 1900, denominando que "é o governador autorizado a premiar livros de ciência e literatura produzidos por filhos domiciliados no Rio Grande do Norte, ou naturais de outros estados quando neste tenham fixa e definitiva a sua residência".
Foi ele quem inaugurou o Teatro Carlos Gomes (que hoje detém o seu nome), no dia 24 de março de 1904. A renda do Teatro era destinada para ajudar aos flagelados, vítimas da seca, que se encontravam em Natal.
Com o término de sua administração, foi deputado federal. Voltou a assumir o governo do estado, realizando uma profícua administração: fundou o Conservatório de Música; o Hospital Juvino Barreto (hoje Onofre Lopes); o Derby Club (para incentivar o hipismo); e construiu a Casa de Detenção e o Asilo de Mendicidade. Implantou a luz elétrica em Natal e, posteriormente, os bondes elétricos.
Inaugurou a Escola Normal, em 3 de maio de 1908. Reconstruiu o Teatro Carlos Gomes, dando-lhe as feições atuais.
Seu segundo governo surpreende pelo dinamismo, sendo considerado, por unanimidade, como melhor administração durante a República Velha. Nem tudo, porém, foi positivo nesta gestão do oligarca potiguar que procurou, abertamente, imortalizar os membros de sua família. O município de Vila Flor teve o seu nome alterado para Pedro Velho.
Após deixar o governo, em 31 de dezembro de 1913, Alberto Maranhão foi deputado federal, representando o seu estado nessa função, de 1927 a 1929. Abandonando a vida política, saiu do Rio Grande do Norte e foi morar com a família em Parati (RJ).
Em 1918, publicou dois trabalhos: "Na Câmara e na Imprensa" e "Quatro discursos históricos". Alberto Maranhão faleceu aos 71 anos, no dia 1 de fevereiro de 1944, em Angra dos Reis, sendo sepultado no outro dia, em Paraty, também no Estado do Rio. Seus restos mortais foram transladados daquela cidade para o teatro "Alberto Maranhão" em Natal.
Fonte: Wikipedia e www.historiaegenealogia.com
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