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"A Bagaceira" é um romance do escritor José Américo de Almeida (Areia/PB, 10 de janeiro de 1887 - João Pessoa, 10 de março de 1980), publicado em 1928.
É considerado o marco inicial do romance regionalista do Modernismo brasileiro.
O enredo baseia-se no êxodo da seca no ano de 1898 e gira em torno de um triângulo amoroso entre Soledade, Lúcio e Dagoberto. Soledade, menina sertaneja, uma retirante da seca, chega ao engenho de Dagoberto, pai de Lúcio, acompanhada de vários retirantes: Valentim, seu pai; Pirunga, seu irmão de criação; e outros que fugiam da seca. Lúcio e Soledade acabam se apaixonando. A relação entre ambos ganha ares dramáticos no momento em que Dagoberto, o dono da fazenda, violenta Soledade e faz dela sua amante.
Essa história trágica de amor serve ao autor, político paraibano, puramente como pretexto para que denuncie a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população.
É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).
O ponto de destaque do romance é o aspecto sociológico e a poetização de cenas e sentimentos, sendo que estes dois detalhes por si sós já colocam o romance como uma obra importante da literatura brasileira em todos os tempos. Com a publicação de "A Bagaceira", em 1928, José Américo de Almeida inicia o chamado "Ciclo Regionalista Nordestino", mais tarde desenvolvido por outros nordestinos que também se tornaram famosos.

Fonte: Wikipedia
Reprodução da capa: http://openlibrary.org
Foto: Fundação Casa de José Américo - Governo da Paraíba (
www.fcja.pb.gov.br)



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